O Guia de fontes
para a história do Brasil colonial conservadas nos institutos e arquivos
italianos, publicado pela EdUERJ, reúne material levantado em dezenas de
acervos espalhados por instituições de Roma e de outras cidades italianas, além
dos arquivos vaticanos. A pesquisa empreendida
para confecção deste trabalho atende ao Projeto Resgate Barão do Rio Branco, do
Ministério da Cultura, configurando-se uma iniciativa que contribui para aprofundar
o conhecimento sobre a história do Brasil no período colonial e nas primeiras
décadas de nação independente.
Organizada pelo professor Aniello Angelo Avella, o Guia é fruto da colaboração entre a
Universidade de Roma “Tor Vergata”, à qual o professor Avella pertence, e a
Uerj, pela qual o mesmo estava desempenhando atividade como professor
visitante.
Durante o processo, foram pesquisadas dezoito cidades e
quarenta e uma instituições onde encontraram-se os fundos dos arquivos
notariais, das famílias da nobreza, das magistraturas públicas municipais, da
Secretaria de Estado e de Guerra do Reino de Sardenha, do acervo do “Regio Demanio”
– Saques e passaportes (1591- 1824), do acervo da ação direta, pública e
privada, e a correspondência dos príncipes da Casa dos Médici, entre outros documentos. Para
Gherardo La Francesca, embaixador da Itália no Brasil (2009-2012), o guia pode
ser percebido como “um diário de viagem no espaço e no tempo de dois universos
em vias de definição”.
O livro atende ao Projeto Resgate Barão do Rio Branco,
que por iniciativa do Ministério da Cultura, reúne e publica as fontes documentais
sobre a história do Brasil existentes em arquivos e bibliotecas de vários países,
como Portugal, Espanha, França, Inglaterra e Estados Unidos. Neste quesito, o
Projeto segue a resolução a Unesco, que procura estabelecer e o Controle
Bibliográfico Universal, para permitir o conhecimento sobre as publicações de
todos os países.
O esforço conjunto da Uerj, da Universidade de Roma “Tor
Vergata” e do Ministério da Cultura representa uma ação cultural globalizada, concomitante
ao período do Ano da Itália no Brasil (de junho de 2011 a outubro de 2012) e
que, com a publicação pela EdUERJ em 2013, chega ao seu resultado mais vistoso
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